quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nasa declara “morte” de robô Spirit em Marte

Agência espacial declarará equipamento, que pesquisou o planeta vermelho por seis anos, oficialmente desligado


Spirit, o robô –geólogo que cativou o mundo com suas aventuras em Marte antes de ficar preso em uma armadilha de areia, está prestes a encerrar sua vida, após seis anos de intensa produtividade.

O robô não se comunica com a base há mais de um ano, apesar de chamadas diárias da Nasa. A causa para o silêncio do Spirit pode não ser descoberta jamais, mas é provável que o inverno marciano tenha danificado suas partes eletrônicas, impedindo o jipe-robô de seis rodas de acordar.

A agência espacial dos Estados Unidos tem tentado há meses escutar algum sinal de vida do Spirit, sem sucesso. O gerente de projetos John Callas, do Laboratório de Propulsão a Jato, avisou que os últimos comandos serão enviados na quarta (25). Sondas em órbita no planeta vermelho deverão continuar monitorando por sinais do Spirit até o fim do mês, mas as chances de resposta são muito pequenas.

Segundo Callas, o robô é o responsável por “trazer Marte para as massas”.

“Marte não é mais esse lugar distante, misterioso”, disse. “Agora, ele é familiar a nós como nossa cidade natal, e isso é por causa do Spirit”.


Spirit e seu robô-gêmeo Opportunity chegaram de pára-quedas em lados opostos do hemisfério sul de Marte em janeiro de 2004, em uma missão planejada para durar três meses. Os jipes do tamanho de carrinhos de golfe, que funcionavam com energia solar, foram sucesso instantâneo com o público, que acompanhava suas andanças pelas planícies marcianas e suas paradas para perfurar rochas.

Seu maior feito foi descobrir provas geológicas que Marte, atualmente seco e poeirento, foi bem mais tropical, bilhões de anos atrás. O planeta era mais quente e úmido, condições que sugerem que houve ali um ambiente favorável para vida microbiana.

Mas, enquanto o Opportunity era ultra-produtivo, o Spirit só dava azar. Logo depois de chegarem a Marte, o jipe-robô entrou em condição crítica e começou a mandar dados sem sentido para a Terra. Os engenheiros da Nasa tiveram que cuidar dele à distância, e trazê-lo de volta à vida.

Ao contrário do Opportunity, que aterrissou em um leito seco de um lago, repleto de minerais que poderiam formar água, Spirit se aconchegou na cratera Gusev, de área igual a dois terços do estado de Sergipe, mas que continha poucas evidências de água.

O robô não teve escolha senão escalar para as montanhas, a fim de fazer descobertas. E ele conseguiu vários feitos, apesar do começo problemático: em 2005, escalou uma montanha da altura da Estátua da Liberdade. Foi também o primeiro a filmar os redemoinhos marcianos, que viraram filmes da Nasa.

Mas ao longo dos anos, o Spirit foi envelhecendo. Em 2006, uma das rodas da frente parou de girar, forçando o robô a andar de ré, meio manco. Mais frequentemente, começou a ter “ataques de amnésia”, tendo problemas para armazenar dados em sua memória flash.

Conseguiu sobreviver a três invernos marcianos, mas o valente robô não foi páreo para a última temporada de frio. Os problemas começaram em abril de 2009, quando o Spirit tentou atravessar um terreno mais fragmentado e acabou preso em um poço de areia. Durante as tentativas para desatolá-lo, outra roda traseira parou de funcionar, imobilizando o robô de vez.

Sem poder enviar um guincho, Nasa declarou o fim da carreira andante do Spirit em janeiro de 2010 - seis anos após sua chegada a Marte – e ele se tornou uma estação de pesquisa estacionária.

Mas os problemas continuaram quando os engenheiros não conseguiram manobrar os painéis solares do Spirit em direção do sol durante o inverno. Sem energia para continuar aquecido, o robô entrou em modo de hibernação, com sua temperatura chegando a -55°C.

Ainda assim, a agência espacial tinha esperanças de ter notícias do Spirit quando as temperatura saumentassem. Naves em órbita se revezavam diariamente procurando por sinais de vida do Robô, enquanto antenas espaciais na Califórnia, Espanha e Austrália faziam o mesmo na Terra.

Os gerentes da missão estiveram, nos últimos meses, considerando diminuir os esforços de escuta para uma vez por semana, mas ontem (23) Callas avisou à equipe do robô que ele havia decidido encerrar a escuta, alegando que qualquer esforço contínuo poderia prejudicar o financiamento de outras missões.


O Spirit viajou por 7,7 quilômetros desde sua chegada a Marte, enquanto o Opportunity registrou 30 quilômetros, mais de meia maratona, e já escavou três crateras. É a segunda nave de Marte a ser desativada, nos últimos três anos. Em 2008, a Nasa se despediu da Phoenix, após cinco meses de estudos da planície do Ártico marciano.

Mas o Opportunity não ficará sozinho por muito tempo. Os Estados Unidos devem lançar, ainda este ano, um mega jipe-robô, do tamanho de um Mini Cooper, que deverá chegar em Marte em meados de 2012.

Fonte: iG (com informações da AP) - Imagens: NASA

Astronautas do Endeavour concluem terceira saída espacial


Dois astronautas do ônibus espacial Endeavour concluíram nesta quarta-feira a terceira das quatro saídas programadas pela missão, depois de terem feito alguns trabalhos de manutenção no lado russo do laboratório orbital, indicou a Agência Espacial Americana (Nasa).

Os americanos Andrew Feustel e Mike Fincke terminaram sua saída ao espaço de seis horas e 54 minutos às 12h37 GMT (09h37 de Brasília), informou a agência.

A saída espacial -a terceira de quatro programadas durante a última missão do ônibus espacial Endeavour- estava destinada a concluir a instalação de um sistema externo de antena wireless e a consertar peças da parte russa da estação espacial.


"Eles completaram todas as tarefas previstas: a instalação de cabos para aumentar a força do sistema elétrico na parte russa da estação e do sistema externo de antena wireless que Feustel e Greg Chamitoff iniciaram em sua primeira saída espacial", indicou a Nasa.

Os astronautas ensaiaram um novo procedimento em sua preparação para esta saída, evitando que a noite anterior fosse passada na sala de descompressão da ISS.

A última saída espacial dos astronautas do Endeavour está programada para sexta-feira.

Fonte: AFP - Imagem: NASA

 
26/05/2011 - 08:45
 

Descoberta

Pesquisadores descobrem fósseis de criatura gigante de 488 milhões de anos

Criaturas similares aos camarões habitaram os mares por um tempo muito mais longo do que se acreditava

25/05/2011.- Científicos de la universidad estadounidense de Yale han descubierto en Marruecos los fósiles de unas "extrañas" criaturas gigantes que habitaron los mares de la Tierra en el periodo ordovícico, hace entre 488 y 472 millones de años.
Os anomalocaris possuíam dentes afiados, úteis para perfurar as couraças de pequenos artrópodes como os trilobites, e lóbulos para se deslocar na água (EFE)
Cientistas da universidade americana de Yale descobriram no Marrocos fósseis de estranhas criaturas marinhas gigantes que habitaram a Terra no período Ordoviciano, entre 488 milhões e 472 milhões de anos atrás. Em estudo publicado na edição mais recente da revista Nature, os pesquisadores Peter Van Roy e Derek Briggs estimam que os anomalocaris, predadores gigantes com corpos leves e dois apêndices espinhosos que saíam da boca, de aspecto similar aos camarões, habitaram os mares por um tempo muito mais longo do que se acreditava até agora.

Os anomalocaris possuíam dentes afiados, úteis para perfurar as couraças de pequenos artrópodes como os trilobites, e lóbulos para se deslocar na água. Os espécimes mais antigos dessas criaturas, conhecidas como "camarões estranhos", datam do período Cambriano Médio, entre 542 milhões e 501 milhões de anos atrás.

Os fósseis descobertos agora medem cerca de 1 metro e são muito maiores que os demais fósseis datados do mesmo período. O fato de os animais encontrados no Marrocos serem 30 milhões de anos mais jovens que os que habitaram a Terra no Cambriano indica que os anomalocaris dominaram os ecossistemas marítimos muito antes do que se pensava.

sexta-feira, 20 de maio de 2011


O cachorro culpado

Sabe quando sua mãe descobre que você aprontou uma, sem que você diga nada? Agora eu descobri como elas sempre sabem quando fazemos alguma coisa errada! Nossa reação deve ser parecida com a de Denver, o famoso cachorro culpado.
Parece que alguém detonou a comidinha do gato. Quem será que foi?
Se você ainda não assistiu, não perca tempo. Se já assistiu, veja de novo e continue rindo do pobre Denver (ou simpatizando com ele, caso tenha feito alguma meleca recentemente)!

Pesquisa: fãs da Apple são estimulados pela marca assim como religiosos

Segundo neurocientistas, o cérebro dos applemaníacos reagem da mesma forma como o cérebro de religiosos ao ver imagens de fé
19 de Maio de 2011 | 12:58h
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Cult Blender
Apple religion
Em um recente documentário da BBC, neurocientistas do Reino Unido sugeriram que o cérebro dos fãs da Apple são estimulados pela imagem do logo da maçã da mesma forma como o cérebro de um religioso é estimulado por imagens de santos, deuses e afins.

O documentário, que é dividido em vários episódios, faz parte do programa chamado Segredo do Supercérebro, que analisa por que marcas famosas de tecnologia como a Apple, Facebook e Twitter se tornaram tão populares. De acordo com o site Digital Trends, as pessoas frequentemente comentam sobre o "culto à Apple" e os neurocientistas acreditam que isso faz sentido.

No primeiro episódio, o apresentador Alex Riley decidiu desvendar o motivo pelo qual as pessoas ficavam tão emocionadas com a empresa. Na abertura da loja londrina, em agosto do ano passado, milhares de "devotos" da Apple permaneceram horas do lado de fora do estabelecimento, durante a noite, enquanto a equipe preparava a abertura. Segundo o documentário, isto foi uma espécie de frenesi evangélico, um fervor religioso, que está diretamente ligado em como o cérebro reage em relação à marca.

O programa chegou a contatar o editor do World of Apple, Alex Brooks, que pensa 24 horas por dia na empresa para que o time de neurocientistas trabalhassem na pesquisa usando seu cérebro. A ideia era saber como ele reagiria ao ver imagens de produtos da Apple e de outras fabricantes. O resultado mostrou que o cérebro de Brooks não mostrou diferenças marcantes nas reações dos produtos de outras marcas, mas sim ao da Apple. "Os produtos da Apple estão acionando os mesmos bits do cérebro do editor, que são acionados quando pessoas religiosas veem imagens de fé", disse um dos neurocientistas durante o documentário. Essa comparação pode ser comprovada porque, antes de iniciar os testes com Brooks, os médicos analisaram as reações cerebrais de religiosos também.

O documentário também mostrou uma entrevista com o Bispo de Buckingham, que lê a bíblia pelo iPad, e chegou a mostrar semelhanças de uma igreja com as lojas da Apple. Na filial de Londres, por exemplo, há um monte de imagens "religiosas" em todos os lugares e abundância de arcos e altares. Para finalizar a análise, os neurocientistas ainda lembraram que o grande messias desta religião da maçã, obviamente, é o poderoso Steve Jobs. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011


7 mitos sobre a maconha

Redação Super 14 de abril de 2011
por João R. e Natália Eiras
COLABORAÇÃO PARA A SUPERINTERESSANTE
Mesmo a pessoa mais conservadora conhece as cinco pontas da folha de maconha. A planta, que dá origem a uma das drogas mais consumidas no mundo, virou até símbolo pop, sendo estampada em camisetas, brincos, colares e outros acessórios. Tanta popularidade, no entanto, não impede que a maconha continue sendo uma das drogas mais controversas. São tantos argumentos contra e a favor da liberação da cannabis para o uso medicinal e, até mesmo, para o uso pessoal, que foram criados alguns mitos sobre a verdinha. Mas antes de você se estresse sobre o assunto, desvendamos 7 mitos sobre o cigarro mais famoso do mundo:
A maconha vicia 
O vício na maconha é uma questão bastante relativa até mesmo para os cientistas. Segundo o biomédico Renato Filev, pesquisador do Núcleo de Neurobiologia e Transtornos Psiquiátricos da USP, o vício na cannabis, de fato, não existe, mas sim um hábito de fumá-la. O consumo de erva com frequência pode ser considerado vício, porém, não há relatos clínicos de casos de abstinência”. Também não há relatos de tolerância (quando a droga não faz mais efeito) à cannabis, um dos sintomas do vício. O fato do conceito de dependência ter ganhado outras facetas também dificulta dizer se há o vício. “Há diferentes níveis de dependência. O vício na maconha, entretanto, é social e individualmente menos danoso do que os de outras drogas e mais fácil de ser enfrentado, ainda que acarrete grande sofrimento, como qualquer transtorno mental grave”, diz o antropólogo Maurício Fiore. Ou seja, você pode não se tornar quimicamente dependente da maconha, mas mentalmente.
A maconha causa danos cerebrais
O uso excessivo de maconha pode caudar danos cerebrais sutis a longo prazo, mas não deixar a pessoa completamente demente. Este mito aparece na história desde o século 19, quando os ingleses acreditavam que o bhang, bebida à base de maconha bastante comum na região da Índia, causada demência. Hoje, depois de anos de pesquisas, sabemos que a cannabis não faz mal, desde que usada moderadamente. Experiências que compararam pessoas que não fumavam maconha com usuários assíduos, que consumiam cinco baseados por dia há mais de 15 anos, mostraram diferenças sutis nos resultados de memória e atenção. A mesma pesquisa mostrou que o uso excessivo e diário de álcool causa mais sequelas do que a cannabis.
Maconha x Cigarro: males
Não há provas da relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traqueia ou outros associados ao uso do cigarro. Nem por isso, o baseado está livre de seus males. “O fato de ser inalada normalmente sob a forma de fumaça resultante da queima da erva enrolada num papel acarreta consequências tão ou mais negativas que as do tabaco”, diz o antropólogo Fiore. Outra preocupação é que os resultados do uso prolongado da droga ainda são incertos.“A ilegalidade da maconha é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre consequências do seu consumo e para a disseminação de informações aos seus consumidores”, completa Fiore. Mas já sabe-se que o usuário eventual não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Porém, aquele que fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.
A maconha é só o começo
Grande parte de viciados em drogas pesadas foi, no passado, usuário de maconha, mas nem todos  ficam viciados em drogas pesadas. Esta é a melhor maneira de explicar o fenômeno que deu à cannabis a fama de que é uma porta de entrada para o consumo de drogas como o crack e a heroína. “Uma parcela muito pequena de usuários de maconha migram para outras drogas”, diz o biomédico Filev. A maior e única ligação entre a maconha e o crack, por exemplo, é que ambos são ilegais e são vendidos no mesmo lugar. Segundo o antropólogo Mauricio Fiore, o que faz um usuário de maconha ter acesso a drogas mais pesadas é o simples e puramente fácil acesso a elas, por estarem na “mesma prateleira do supermercado”.
A maconha é mais forte hoje do que era no passado
As novas técnicas de cultivo da cannabis e a popularização do skunk, maconha hidropônica, são os culpados pelo surgimento deste mito. A sociedade civil acusa que o uso de tipos híbridos no cultivo da maconha faz com que a planta tenha maior quantidade de resina e de princípios ativos, o que a deixaria mais “forte”. De fato, a “potência” da maconha depende da “safra” da cannabis e dos cuidados do cultivador, mas essa turbinada independe se a planta é hidropônica ou não. “Planta geneticamente alterada não significa maior potência e nem muito menos que os usuários estejam consumindo maconha de forma mais arriscada ou perigosa”, diz o antropólogo Fiore.
Maconha não tem valor medicinal
A maconha pode (ainda) não curar, mas ajuda a aliviar os incômodos do tratamento de transtornos mentais e de portadores do HIV, estimulando o apetite dos pacientes. O primeiro relato médico do uso medicinal da cannabis foi há 5 mil anos, em um herbário chinês, onde a planta era indicada para combater males como a asma, doenças do aparelho reprodutor feminino, insônia e constipação intestinal. No ocidente, quem inaugurou o uso “sério” da droga foi o professor Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Atualmente, os medicamentos com base na maconha estão sendo usados em pacientes de Aids, câncer e esclerose múltipla. “Estão sendo feitos os componentes da Cannabis em comprimidos e spray”, conta o biomédico Filev. “A droga, então, poderá ser usada nos tratamentos de transtornos como ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas”.
Na Holanda vale tudo!
Se você acha que, assim que descer em Amsterdã, encontrará pessoas por todos os cantos fumando os seus cigarros de maconha, você está completamente enganado. Ao contrário do que achamos, a Holanda não liberou a Cannabis, mas adotou uma política de tolerância às drogas. Você não encontrará, por exemplo, gente fumando maconha nas escolas e nos transportes públicos, lugares onde o consumo é proibido. Os usuários só podem acender os seus baseados em parques, bares e ao ar livre. Você também não poderá comprar a Cannabis em qualquer lugar, já que apenas casas especiais, os Coffee Shops, podem vendê-la. Além disso, uma pessoa pode comprar, no máximo, 5 gramas de maconha (sendo que os Coffee Shop podem ter no máximo 500 gramas da droga), para evitar o consumo excessivo e o tráfico de drogas. A legislação proíbe, ainda, a publicidade da cannabis e a venda da erva a menores de 18 anos.

10 instrumentos de tortura que te darão arrepios

A Máscara da Infâmia (The Mask of Infamy)

Este não era exatamente um instrumento de tortura. Na verdade ele servia para que a pessoa passasse vergonha publicamente. Algum coitado deveria usar este capacete pelo tempo determinado por seu acusador. A pessoa geralmente era amarrada a um poste onde os passantes podiam dar uma torturadinha ocasional.


A Filha do Varredor de Ruas (The Street Sweeper’s Daughter)

Seu nome é provavelmente uma homenagem a um instrumento semelhante que existia em Londres chamado Scavenger's Daughter. Este é um instrumento de contensão extremamente doloroso, que causa dores musculares agudas, além de resultar em sangramento das orelhas e do nariz. As pessoas que passaram por este instrumento iam do estado de sofrimento para a loucura.


The Jerking

Bastante utilizado em tribunais por ser visto como um instrumento de tortura leve, o Jerking consistia em amarrar as mãos da vítima por trás das costas e depois pendurá-la em um posição altamente desconfortável. Se a pessoa não estivesse cedendo ao interrogatório, bastava pendurar um peso em seus pés como visto na figura abaixo.



Tortura da Água (Water Torture)

Consistia em uma peça de madeira onde o torturado poderia ficar bem amarrado. Uma vez que o coitado está imobilizado a "diversão" (veja a figura) começava.


A Cadeira da Bruxa (The Witch’s Chair)

Se você colocar tortura e bruxa no mesmo lugar, pode saber que coisa boa não vem. Para retirar confissões de bruxaria (puníveis com a morte), torturadores sentavam mulheres nuas nestas cadeiras que tinham os descansos dos braços e das costas revestidos de espinhos de ferro.

Algumas vezes as sessões de tortura duravam mais de 24 horas e nenhuma confissão era feita. O que provava a bruxaria da mulher, que era punida com a morte. Me pergunto como seria possível escapar da acusação de bruxaria neste caso.



O Esmagador de Cabeças (The Head Crusher)

O nome já diz tudo, mas saiba que existiam duas formas de se usar este aparelho. A primeira pode ser vista na figura abaixo. A segunda era colocando o queixo da pessoa na barra de baixo e esmagando a cabeça até os dentes quebrarem, a maxila despedaçar, os olhos soltarem de suas órbitas e por fim o cérebro sair pelas orelhas.



The Rack

Um clássico do mundo da tortura, o Rack já fez participação em diversos filmes que retratavam os tempos medievais. Os braços e as pernas da vítima eram amarrados e puxados em sentidos contrários esticando o torturado até seus ossos se deslocarem.



O Suporte Guiado(The Guided Cradle)

Usado aparentemente como uma forma de empalar lentamente uma pessoa. O instrumento tem a forma de uma cadeira com uma seta no lugar do assento. Seja como for a imagem abaixo dá uma idéia do quão doloroso devia ser sentar nesta abominação.



A Serra de Mão (The Hand Saw)

Usada até hoje para cortar madeira, esta serra é utilizada em um dos rituais de tortura mais bizarros que já ouvi falar. A vítima é pendurada de ponta cabeça para que o cérebro seja irrigado com sangue e a pessoa não morra imediatamente. Isso também era feito para que o sangramento fosse minimizado, aumentando o tempo de consciência durante a tortura. Depois a serra era usada para cortar a pessoa na metade, assim como mostrado na figura abaixo.



A Cadeira da Tortura (The Chair of Torture)

Esta é uma evolução da Cadeira da Bruxa, onde toda a cadeira é revestida de pontas de ferro que podem ser aquecidas. Os braços e pernas da vítima eram amarrados através de pulseiras de metal com pinos mais bizarros que os da cadeira. 

Como nenhum órgão vital era atingido, a pessoa poderia ficar sentada neste instrumento por mais de um dia, onde o interrogatório era acompanhado por pessoas que posteriormente iriam ser questionadas na mesma posição. Neste caso acho que confessavam o que faziam e o que nem imaginavam fazer.

Mesmo sendo um aparelho da Idade Média, a cadeira foi usada até o século XIX, mostrando que a apreciação pela tortura durou muito na Rússia.



Com tanta evolução, me pergunto quais serão os mais sombrios apetrechos usados durante torturas atuais.